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História 8°ano-Ensino Fundamental

Conceitos: Marxismo, socialismo, comunismo, sindicalismo
 Karl Marx

Biografia deste importante pensador do século XIX, marxismo, crítica ao capitalismo, livro O Capital, Manifesto Comunista,
Engels, socialismo e comunismo, análise econômica da forma de produção capitalista, Lênin, vida no exílio.
                                                Karl Marx - história, socialismo
                                           Karl Marx: o idealizador do comunismo

 
Biografia 
Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das idéias de Hegel.
Ideias marxistas 
Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a idéia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. 
Este grande revolucionário, que também participou ativamente de organizações clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra o Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica as custas do empobrecimento do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo
Este notável personagem histórico faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais. Lênin foi um deles, e, na União Soviética, utilizou as idéias marxistas para sustentar o comunismo, que, sob sua liderança, foi renomeado para marxismo-leninismo. Contudo, alguns marxistas discordavam de certos caminhos escolhidos pelo líder russo. 
Até hoje, as idéias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam com a idéia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente sua forma de produção.
Veja também:

Materialismo Histórico
Saiba o que é materialismo histórico, teoria, Marx, marxismo, conceito
                                  Marx, materialismo histórico
Karl Marx: importante figura no desenvolvimento do materialismo histórico
 
Definição

O materialismo histórico é um marco teórico que visa explicar as mudanças e o desenvolvimento da história, utilizando-se de fatores práticos, tecnológicos (materiais) e o modo de produção.

Na perspectiva do materialismo histórico, as mudanças tecnológicas e do modo de produção são os dois fatores principais de mudança social, política e jurídica.

O materialismo histórico é associado ao marxismo e muitos acreditam que foi Karl Marx que desenvolveu esta teoria. Porém, o desenvolvimento desta teoria esta presente na história da sociologia e antropologia. Porém, o materialismo histórico se popularizou com o desenvolvimento do marxismo no final do século XIX e começo do XX.
Socialismo
Teoria Socialista, comunismo, Karl Marx e Engels, a experiência socialista na URSS, Cuba, China e
países da Europa Oriental, a queda da União Soviética, Glasnost e Perestroika, marxismo
                             socialismo e comunismo
Karl Marx e Engels: idealizadores do socialismo

Introdução 
Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo, uma fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria.
Características do socialismo 
Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo. 
Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus direitos como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa para o início do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo, afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris). 
Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, somente com a queda da burguesia é que seria possível  a ascensão dos trabalhadores. 
A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas idéias no século XX. A mais significativa experiência socialista ocorreu após a Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques liderados por Lênin, implantaram o socialismo na Rússia.
Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o governo de Mikail Gorbachov ( final de década de 1980), que implantou um sistema de abertura econômica e política (Glasnost e Perestroika) em seu país. Na mesma onda, o socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental. 
Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime, utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia.
Comunismo
Saiba o que é, sistema comunista, definição da palavra e links relacionados 
                                         Comunismo - Karl Marx
                                Karl Marx: o "pai" do comunismo 
Definição

O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que visa a criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc) deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia comunista defende a ausência do Estado.
As idéias do sistema comunista estão presentes na obra "O Capital" de Karl Marx. Nesta, o filósofo alemão propõe a tomada de poder pelos proletários (operários das fábricas) e a adoção de uma economia de forma planejada para acabar com as desigualdades sociais, suprindo, desta forma, todas as necessidades das pessoas. Outra obra importante, que apresenta esta ideologia, é "O Manifesto do Partido Comunista" de Marx e Engels
O grande marco histórico do comunismo foi a Revolução Russa de 1917. Podemos citar também, neste contexto, a Revolução Cubana que ocorreu em 1 de janeiro de 1959.
Outros importantes teóricos do comunismo foram: Rosa Luxemburgo, Antônio Gramsci e Vladimir Lênin.

Anarquismo
Saiba o que é anarquismo, ideologia, anarquistas, história, definição, símbolo, idéias
                                  símbolo do anarquismo
                                Símbolo do anarquismo

Definição
Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.
O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.
Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.
O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).

Ideologia
Saiba o que é ideologia, conceito,  links relacionados, tipos de ideologia, capitalismo, comunismo
                   ideologia
                    Ideologia: conjunto de idéias e pensamentos
Definição

Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais.

O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy.

O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com
Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.

No século XX, varias ideologias se destacaram:

- Ideologia fascista: implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940. Possuía um caráter autoritário, expansionista e militarista.
- Ideologia comunista: implantada na Rússia e outros países (principalmente do leste europeu), após a Revolução Russa (1917). Visava a implantação de um sistema de igualdade social.
- Ideologia democrática: surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e possui como ideal a participação dos cidadãos na vida política.
- Ideologia capitalista: surgiu na Europa durante o Renascimento Comercial e Urbano (século XV). Ligada ao desenvolvimento da burguesia, visa o lucro e o acumulo de riquezas.
- Ideologia conservadora: idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade.
- Ideologia anarquista: defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder.
- Ideologia nacionalista: exaltação e valorização da cultura do próprio país.

Capitalismo
Origens do sistema capitalista, características, lucros e trabalho assalariado, neocolonialismo,
economia de mercado, globalização, economia, fases, história do capitalismo
                                   comércio no final da Idade Média
                            Comércio no final da Idade Média 
Origens
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais.
 Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo 
Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital. Neste contexto, podemos identificar as seguintes características capitalistas : busca do lucros, uso de mão-de-obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial 
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato. 
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas européias.
Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro 
Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual.


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TEXTO-RESUMO-8ºANO
ILUMINISMO
PROF. BRÁULIO P.SANTOS
O IluminismoHistória do Iluminismo, o pensamento no Século das Luzes, critica ao absolutismo, pensadores iluministas, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, Diderot e D'Alembert, idéias dos principais filósofos, filosofia e política nos séculos XVII e XVIII.

Jean Jacques
Rousseau: um dos principais filósofos do iluminismo

Introdução
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas 
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 
Século das Luzes
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. 
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero. 
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. 
Principais filósofos iluministas 
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

Filósofos IluministasLista dos principais filósofos do Iluminismo e idéias defendidas, pensadores

Montesquieu: importante filósofo iluminista

O Iluminismo
O Iluminismo surgiu na França do século XVII e propunha o domínio do pensamento racional sobre o teocentrismo (Deus no centro de todas explicações) que predominava na Europa desde a época Medieval. De acordo com os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de jogar luzes nas trevas em que se encontrava grande parte da humanidade. Fizeram também uma forte crítica ao absolutismo ao defenderem a liberdade econômica, política e social.
Principais filósofos iluministas 
- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; 
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; 
- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; 
- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;
- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.
- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.
- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, ideais de liberdade individual


Filosofia 
Filosofia Pré-Socrática, Filosofia Clássica, Filosofia Pós-Socrática, Filosofia Medieval,
Filosofia Moderna, Filosofia Contemporânea, sofistas, definição, principais filósofos, escolas filosóficas
 
Filosofia na Grécia Antiga
Introdução
A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.
Os Pré-Socráticos
Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
Período Clássico
Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.
Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.
Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. 
Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. 
Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.
Período Pós-Socrático
Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.
Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.
Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento.
Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.
Pensamento Filosófico Moderno
Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a  base de todo conhecimento. 
A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.
No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e
John Locke
Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada.
O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.
O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.
Época Contemporânea
Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialis

LiberalismoSaiba o que é liberalismo, neoliberalismo, origem do pensamento liberal, história, definição, idéias

John Locke: um dos principais ideólogos do liberalismo
Definição
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito);

Na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, que é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo.


Absolutismo
História do Mercantilismo, Absolutismo Monárquico, teóricos do Absolutismo,
Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, história da Inglaterra, Antigo Regime,
monarquia absolutista

Henrique VIII: representante máximo do absolutismo inglês 

Introdução 
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período :
·         Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
·         Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
·         Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
·         Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do Absolutismo
Muitos
filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
·         Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes. 
·         Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe",  onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
·         Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.


Antigo RegimeO que foi, história, características, absolutismo, mercantilismo, sistema de governo

Antigo Regime: poder concentrado nas mãos do rei (retrato do rei Luis XIV da França)
O que foi
O Antigo Regime pode ser definido como um sistema de governo que vigorou na Europa, principalmente, entre os séculos XVI e XVIII.

A principais características do Antigo Regime foram:
- Absolutismo: forma de governo totalmente concentrada na figura do rei. Este exercia seu poder sem utilizar os métodos democráticos, impondo sua própria vontade na elaboração e aplicação das leis. Grande parte dos recursos arrecadados com
impostos era utilizado para manter os gastos e o luxo da corte.

- Mercantilismo: o estado tinha como objetivos a obtenção de metais precisos (para fabricação de moedas), manutenção da
balança comercial favorável, protecionismo alfandegário, acúmulo de riquezas nas mãos dos reis e ênfase no comércio marítimo.
A Revolução Francesa (1789), foi o fato histórico que deu início ao fim do Antigo Regime na Europa, pois tirou do poder a monarquia absolutista



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Santos – Prof. História - geografia Braúlio P.



Revolução Francesa
Antecedentes, causas, Tomada da Bastilha, girondinos e jacobinos, monarquia constitucional,  República jacobina,
Robespierre, burguesia no poder, Napoleão Bonaparte, História da França, aspectos da economia, resumo
Revolução Francesa
Queda da Bastilha: marco da Revolução Francesa



Contexto Histórico: A França no século XVIII

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.


A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.


O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.


Girondinos e Jacobinos

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror
Robespierre


Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais
Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.




A burguesia no poder 


Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.


Conclusão

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência  de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.




Os Jacobinos
Quem eram os jacobinos, liderança de Robespierre, participação na Revolução Francesa

Robespierre: líder dos jacobinos no processo da Revolução Francesa

Quem eram os jacobinos 


Os jacobinos faziam parte de uma organização política, criada em 1789 na França durante o processo da Revolução Francesa. No princípio tinham uma posição moderada sobre os encaminhamentos revolucionários, porém, com a liderança de Robespierre, passaram a ter posições radicais e esquerdistas.

Após a queda de Robespierre em 1794, os jacobinos tiveram suas atividades proibidas na França, sendo dissolvido no ano de 1799.
 


Os Girondinos
Quem eram os girondinos, liderança de Jacques Pierre Brissot, participação na Revolução Francesa
 
Jacques Pierre Brissot: líder dos girondinos no processo da Revolução Francesa


Quem eram os girondinos 
Os Girondinos faziam parte um grupo político moderado durante o processo da Revolução Francesa. Seus integrantes faziam parte da burguesia francesa. Eram assim chamados, pois faziam parte do partido político conhecido como Gironda. Liderados por Jacques Pierre Brissot, os Girondinos compunham o Terceiro Estado, junto com os Jacobinos e os Cordeliers.
Os Girondinos defenderam, durante o processo da Revolução Francesa, a instalação de uma monarquia constitucional na França, após a queda do absolutismo. Portanto eram contrários ao radicalismo defendido pelos jacobinos. 
Com a instituição do regime do Terror pelos jacobinos, os líderes girondinos foram eliminados em outubro de 1793.  


     
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http://www.suapesquisa.com/quadrado.gifRevolução Francesa - Coleção L&pm Pocket Encyclopaedia
   Autor: BLUCHE , FREDERIC; Rials Stephane
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   Autor: Mota, Carlos Guilherme
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   Autor: Burke, Peter
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http://www.suapesquisa.com/quadrado.gifAs Funções da Retórica Parlamentar na Revolução Francesa
   Autor: Gumbrecht, Hans Ulrich
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   Autor: Junior, Manoel Pio Corrêa
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Filmes sobre a Revolução Francesa 
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Filmes sobre a Revolução Francesa


http://www.suapesquisa.com/historia/quadrado.gifDANTON - O PROCESSO DA REVOLUÇÃO
   Ano: 1982
   Direção: Andrzej Wajda
   Gênero: Drama


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   Ano: 1982
   Direção: Ettore Scola
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   Ano: 2006
   Direção: Sofia Coppola
   Gênero: Drama


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   Ano: 1927
   Direção: Abel Gance
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   Ano: 2005
   Direção: Doug Shultz
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http://www.suapesquisa.com/historia/quadrado.gifA MARSELHESA
   Ano: 1938